quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013




 

Amo-te .

Porque não há dia nem noite, em que não me perca, por ti, em pensamento.
Seja num odor ou num toque qualquer que me deixas a vaguear sozinho na solidão da noite.
Será a tua magia tão forte, que não me deixas  fugir sempre que penso?
Pois do que penso não fujo, pois se o que penso é em nós dois, pois se o que penso é verdade!
Não defino o que por ti sinto, mas a tua aura não me estranha, sábia e conhecedora de um entendimento fácil e completo.
Tanta travessura a que me ocorre, se por ti penso e sonho.
Aí, a noite é curta para o sonho, e que te faço ser para mim.
Nem sou um cavaleiro andante, nem tão pouco um qualquer real dignatário.
Apego-me, apenas, no sentimento incessante, na procura de te ter por perto, tão preciosa e singela donzela!
Aprisionado amor, meu desvaneio, que dentro de mim cresce, onde nenhuma erva pegou, tu brotas suave e docemente como uma flor.
 Vivacidade e doçura são algumas das qualidades com que me sirvo, nesta dança de corações, ensinados a amar-se.